sexta-feira, 15 de outubro de 2010

MINERAIS NO BRASIL E CEARÁ

BRASIL


A mineração gera grande parte da matéria-prima dos produtos que adquirimos.

O Brasil é detentor de uma infinidade de riquezas naturais, uma delas são os minérios, e se destaca principalmente na produção de ferro, bauxita (alumínio), manganês e nióbio.

O ferro é o principal minério destinado à exportação no Brasil, sua extração ocorre especialmente em Minas Gerais, no Quadrilátero Ferrífero; no Pará, na Serra dos Carajás; e no Mato Grosso do Sul, no Maciço do Urucum. Atualmente a produção é de aproximadamente 235 milhões de toneladas ao ano, o país ocupa o segundo lugar na produção desse minério em nível mundial.

A bauxita é extraída na Serra do Oriximiná, no Pará, o Estado é o principal produtor e abriga a maior concentração desse minério no país, a produção anual gira em torno de 17,4 milhões de toneladas, figurando como o terceiro maior produtor em escala planetária.

Anualmente são extraídos cerca de 1,3 milhão de toneladas de manganês, esse volume de produção faz com que o país ocupe o terceiro lugar da produção mundial. As jazidas principais se encontram na Serra dos Carajás, Quadrilátero Ferrífero e Maciço do Urucum. Países como Japão e Estados Unidos importam quase 50% da produção total nacional.

CEARÁ

Os estados de Minas Gerais e Goiás respondem por grande parte da produção de nióbio, que atinge 38 mil toneladas ao ano, o que faz do país o maior produtor mundial. Esse minério tem seu uso difundido na fabricação de equipamentos de tecnologia de ponta.

Terras cearenses escondem riqueza mineral ainda inexplorada

O Ceará, que produz menos de 2% da economia nacional, já observa uma chance de garantir novas divisas
O mundo vive um ´boom´ mineral. Enquanto as bolsas ao redor do planeta enfrentam uma fase de volatilidade, entre fortes quedas e recuperações, o preço dos minérios está em franca ascensão. A demanda por estes produtos se eleva com o desempenho pujante da China e de outros emergentes. Cresce a procura, incentivando uma maior oferta.

O Ceará, por sua vez, Estado considerado pobre, que produz menos de 2% da economia nacional, já observa nesse quadro mundial uma possibilidade de redenção ou ao menos uma chance de garantir novas divisas. Terra seca, a agricultura aqui não é o forte - apenas 6% do produto Interno Bruto (PIB) local -, mas já houve políticos a afirmarem que a riqueza das terras alencarinas não está no solo, mas abaixo dele.

As perspectivas para a mineração local são otimistas, entretanto, não há espaço ainda para superestimar estas oportunidades. Nunca foi encontrado aqui tanto ferro como há em Carajás, no Pará, ouro como se vê em Minas Gerais ou cobre em quantidades similares ao que se tem no Chile. Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), o Estado possui uma mina considerada de grande porte, como consta no último Anuário Mineral Brasileiro, lançado em 2006. Somente a extração de calcário aqui ultrapassa a produção bruta anual de 1 milhão de toneladas.

Mas o setor de mineração vive uma outra realidade. Com a demanda crescente, mesmo jazidas consideradas pequenas começam a se tornar interessantes. Desta forma, percebe-se o início de uma movimentação maior no segmento mineral. As pesquisas no Interior cearense vêm se intensificando, mais empresários estão procurando investir nessas terras.

´Essa procura não é só no Ceará, mas no mundo inteiro. A partir do momento em que aumenta o valor do mineral, cresce o desejo no mundo de explorá-lo. Como as commodities minerais aumentam de preço, os pequenos negócios começam a se tornar viáveis. E este é o caso do Ceará, onde tem mais pequenas ocorrências´, esclarece o geólogo Ricardo Sena, do DNPM. Das 73 minas registradas em 2006 no Estado, 65 são tidas como pequenas (produção entre 10 mil e 100 mil toneladas/ano).

Clique para Ampliar

A demanda por estes minérios se eleva com o desempenho pujante da China e de outros emergentes. Cresce a procura, incentivando uma maior oferta (Foto: SILVANA TARELHO)

Clique para Ampliar

Minério de ferro é o elemento que mais recebe requerimentos de pesquisa no órgão fiscalizador no Ceará

















0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More